A igreja adventista do sétimo dia é detentora dos maiores princípios de saúde, que envolvem reforma alimentar e terapias naturais, cujo conhecimento nenhum outro povo possui, nem mesmo a ciência médica. Entretanto, o povo da igreja não segue esses princípios de saúde. Os adventistas, na sua maioria, inclusive os pastores da obra e seus familiares, são doentes crônicos e dependentes de drogas venenosas receitadas pelos médicos. Enfim, como um povo, os adventistas do 7° dia perderam sua identidade como “igreja da saúde” durante a Segunda Guerra Mundial, quando permitiu a entrada das drogas químicas em seus hospitais, e passou a praticar a Medicina Nazista na Universidade de Loma Linda.
A Escola Médica Adventista, de Loma Linda, situada ao Sul da Califórnia (EUA) foi a primeira Universidade de Medicina Natural implantada no mundo, em 1906, pela senhora Ellen White. A igreja formava médicos holísticos ou naturopatas, mas, com a entrada da Medicina Nazista em Loma Linda, forma agora médicos comuns, o que contraria a filosofia de saúde ensinada pela suposta profetisa da igreja. Diante do seu comprometimento com a Medicina Nazista, a igreja hoje usa de preconceito discriminando e perseguindo os terapeutas que fazem parte da religião sob a alegação de que “as terapias naturais, inclusive a acupuntura e a iridologia não são confiáveis por não terem embasamento científico”. É ensinado aos membros da igreja que o médico comum merece confiança e crédito porque prescrevem drogas que têm base científica. Então, iniciou entre os adventistas uma verdadeira cruzada santa ou “santa inquisição” contra os terapeutas holísticos ou reformadores da saúde da igreja, que são pressionados pela direção da instituição religiosa para deixar de usar a iridologia e a acupuntura; como também, o Do-In, o Shiatsu, a cromoterapia, a homeopatia, a yoga, a macrobiótica e outras terapias, sob pena de serem expulsos ou terem seus nomes riscados do livro da igreja, numa verdadeira intolerância religiosa.
Contrário ao pensamento atual da Associação Geral da IASD, como também da Associação Sul-Americana, que publicaram “Votos da IASD Sobre Saúde” condenando as terapias naturais e enaltecendo as drogas medicamentosas, assim escreveu Ellen White, considerada profetisa dos adventistas: “A medicação de drogas, tal como é geralmente praticada, é uma calamidade”, assegura. Ela deu essa ordem à Associação Geral da IASD e aos membros da igreja: “Educai em direção oposta às drogas. Os que persistem no uso do chá (mate), café, e alimentos de carnes sentirão necessidade do uso de drogas. Muitos poderiam recuperar-se (da sua enfermidade) sem uma gota de remédio se obedecessem às leis da saúde. As drogas raramente necessitam ser empregada. Deve-se ter muita cautela, a fim de que esta maldição não envenene ou corrompa nossas instituições de saúde, pois, quanto a serem usadas drogas em nossas instituições, é contrário à luz que o Senhor se dignou a nos dar” (Medicina e Salvação, pág. 27).
O pensamento antigo da igreja sobre os médicos e bioquímicos - “Ao ler Apocalipse 22: 14 e 15 notem a palavra ‘feiticeiros’. O vocábulo grego é ‘pharmakos’ ou ‘envenenador’. A forma correlata, ‘pharmacon’, quer dizer ‘droga’. A feitiçaria antiga que deu origem à Medicina envolvia o uso de drogas. Pense nos problemas de saúde relacionados com as drogas e os ‘feiticeiros modernos’ que promovem o uso de drogas tóxicas” – Lição da Escola Sabatina, Janeiro-Março de 1993, pág. 121.
Como acabamos de ler, as drogas que atualmente são usadas, defendidas e protegidas por alguns ministros, e ministradas nas instituições de saúde da igreja adventista em todo o mundo, tiveram origem da feitiçaria antiga. “Em 1800 antes de Cristo, a Medicina mística do Egito já fazia uso de mais de 700 tipos de drogas, que eram receitadas nos tratamentos de diabetes e outras enfermidades” (Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais, pág. 31).
Os médicos mundanos são tachados por Ellen White de “bruxos modernos”; e a Medicina ela tacha de “feitiçaria satânica”. Os medicamentos, ela considera como “maldição neste século esclarecido”, e também “sementes da morte”. Com toda essa revelação e conhecimento sobre essa questão, será o que levou a nossa igreja a voltar-se contra os reformadores da saúde, e a advogar em favor das drogas, contrário ao Espírito de Profecia, que as condena veementemente? Será uma confirmação do que Ellen White previu? Ela alertou certa feita que, por meio da “falsamente chamada ciência”, o espiritismo iria de apossar das igrejas! A feitiçaria condenada e proibida na antiguidade, que teve ingresso nos centros científicos (O Grande Conflito 562), e atualmente se esconde sob a capa da profissão médica, vem sendo defendida e protegida com muita veemência por pastores e professores de teologia da igreja adventista.
Não conforme o mundo -
No seu livro Medicina e Salvação, pág. 122 e 125, ela diz que “o Salvador não aceita o médico que trabalha convencionalmente conforme o costume do mundo e prática condenados por Deus no que se refere ao uso de drogas; e nem permite que tal prática seja seguida pelo médico crente. Como reformadores da saúde, ela recomenda que nós terapeutas adventistas do sétimo dia, devemos trabalhar para reformar a prática da Medicina educando o povo no sentido da luz”, e não enaltecer a profissão médica que tem como base o uso de drogas e a prática de cirurgias, cujos métodos vieram do paganismo e do nazismo. “Devemos cooperar com Deus nessa obra de reforma nos métodos de tratar os doentes sem o uso de drogas” (CSS 397).
Medite em Jó 13:4 e
Em oposição a Deus - Para Ellen White “a Medicina é a filha legítima do espiritismo”. Só os iletrados e imbecis ignoram isto! Através da prática médica, segundo ela, o espiritismo vai se apossar das igrejas. Isto já é uma realidade! A liderança das igrejas guerreia contra os terapeutas da saúde em apoio e defesa da prática médica que se esconde sob a capa do espiritismo moderno. Os médicos, na sua maioria, quando não são espíritas, são ateus e evolucionistas. E, sobretudo, o uso de drogas não tem aprovação de Deus, porque além de não curar doenças, enfraquece o organismo, tornando-o mais vulnerável a outras enfermidades. A advertência é de Ellen White, no seu livro Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 82 e 83.
A prática médica pelo uso de drogas medicamentosas é desumana e anti-natural. Deus não aprova o ser humano ser saturado de drogas venenosas que, segundo o Espírito de Profecia, representam uma “maldição nesse século esclarecido”. Ellen White alerta em seus livros sobre saúde que “o grande número de medicamentos produzido pela indústria farmacêutica tem contribuído para o aumento das enfermidades. Essas drogas de nomes misteriosos, segundo ela, ao tempo que aliviam momentaneamente a dor, vêm causando sofrimento, mutilação e morte prematura”. Ela adverte ainda: “Os que tomam drogas para se aliviarem, podem estar certos de que Deus não interferirá para preservar-lhe a saúde e a vida. E como último recurso, muitos seguem as indicações da Palavra de Deus, e pedem as orações dos anciãos da igreja (nos cultos de quarta feira) em favor da restauração de sua saúde. Deus não considera apropriado responder as orações feitas em favor de tais pessoas... Ele só opera em favor das pessoas que restringem o apetite, cuidam de si mesmos, e fazem esforços no uso dos remédios naturais que Ele deixou para prevenir e combater as enfermidades” (Medicina e Salvação, pág. 14; Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág.25).
Conclusão - Os verdadeiros remédios, segundo a escritora dos adventistas, são aqueles que podem ser extraídos da Farmácia de Deus – que é a Natureza –, a exemplo do ar puro, da luz solar, da água pura, das ervas medicinais, da alimentação à base de frutas e vegetais e o uso racional da argila. Ela alerta: “Milhares têm baixado à sepultura por causa de drogas venenosas, os quais poderiam ter sido restaurados à saúde pelos métodos simples de tratamento” (Medicina e Salvação, pág. 57). E, finalmente conclui Ellen White: “Deus não atenderá para a oração de Seu povo enquanto os órfãos, os desprotegidos, os coxos, os cegos e os enfermos forem negligenciados entre eles” – Testemunhos para a Igreja, vol. 3, pág. 518.
- Wilson Dias, terapeuta da saúde, jornalista, escritor e pesquisador de assuntos sobre fundamento e filosofia das religiões.