quarta-feira, 21 de maio de 2008

Verdades sobre a Origem da Medicina


Ha uma só Medicina, com diferentes métodos de tratamento. Desde que foi criada no Egito, à sombra do misticismo, da magia, da idolatria e da feitiçaria, a Medicina sofreu divisões com o surgimento de novos modelos de cura, sem fugir, entretanto, do seu principal objetivo que é o alívio da dor do ser humano. A medicina e a religião pagã sempre andaram de mãos dadas. Ao todo, foram organizados pelo homem seis modelos de Medicina: egípcia ou mística, energética ou alternativa, holística ou integralista, alopata ou oficial, homeopata e física. Tais métodos foram criados através dos tempos visando o aperfeiçoamento da medicina a partir da correção de suas falhas. Portanto, a medicina engloba seis modelos ou métodos de tratamento que estão assim clas­sificados:

Medicina egípcia ou mística. Foi o primeiro método de cura inventado pelo homem, no Egito, por volta de 2980 antes de Cristo. A Medicina egípcia foi organizada como meio de cura em 2650 a.C. pelo construtor das pirâmides, o sacer­dote pagão Imhotep. A historia aponta ele como o fundador da Medicina.

Esse modelo pioneiro de tra­tamento e cura que deu origem à atual atividade médica foi originado do paga­nismo, e sempre teve o seu envolvimento com a feitiçaria, a idolatria, simpatias e superstições. Até o século XIX, todo médico era feiticeiro e magnetizador. E, ainda hoje, a prática médica continua envolvida com o espiritismo e o ateísmo. "Onde há três médicos, dois são ateus e um espírita" (A Assustadora História da Medicina, pág.18). Isto se confirma com a existência de associações médico-espíritas em todas as capitais do mundo inteiro. Nessas entidades, médicos e dou­tores com doutorado nas mais diversas especialidades, reúnem-se às quartas-feiras para consultar os espíritos e deles obter conselhos sobre alguns medica­mentos que devem ser receitados aos doentes. Essa prática de invocar os espí­ritos para receitar os enfermos foi iniciada em Babilônia,antes da sua destruição. Pelo seu envolvimento com a idolatria aos ídolos pagãos, a medicina é taxada de “feitiçaria de Satanás” pela Senhora Ellen White, no seu livro Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 52, 53 e 58. Atualmente, os cristãos alarmistas que ignoram a história, atribuem essa advertência às terapias holísticas

Medicina energética ou alternativa. Por volta de 2900 a.C., ou seja, 80 anos depois da criação da medicina egípcia, o imperador chinês, Fu-Hsi, inventou o tratamento pela acupuntura. Esse método que recebeu o nome de "medicina ener­gética" foi estudada cientificamente, no Oriente, pelo médico Chi-Pu, cuja pes­quisa foi patrocinada pelo imperador amarelo, Huang-Ti. Depois de 220 anos de estudos, por volta de 2674, a medicina alternativa criada pelos chineses foi oficializada com o nome de "medicina energética", dando origem à Medicina Tradicional Chinesa. Trata-se de um estudo tão avançado que até hoje a ciência moderna ainda não foi capaz de criar um método para descobrir os "canais de energia vital" sobre os quais acham-se os chamados "pontos de acupuntura".

Medicina holística ou integralista. Por repudiar a terapêutica da tradicional medicina egípcia, que tratava os doentes com a prática de feitiçaria, magia, idolatria e rituais sobrenaturais, cujo método era reprovado por Deus (II Crôn. 16:12; e Jó 13:4 e 12), o médico grego, Hipócrates, criou em 420 a.C., o primeiro modelo de cura estudado cientificamente no Ocidente, Trata-se da Medicina Holística ou integralista, a qual, por não ter qualquer envolvimento com o misticismo egípcio e o paganismo babilônio, Jesus a praticava e ensinava. E, ainda hoje, a Medicina Holística continua sendo o único método de cura recomendado por Deus (Dr. Silas de Araújo Gomes, Medicina Alternativa - a armadilha dourada, pág. 125). O termo “holístico” vem do grego: “o todo” ou “por inteiro”. Hipócrates defendia a filosofia de que “o homem é parte integral do universo e só a Natureza pode tratar seus males. A verdadeira medicina visa a cura e a normalização do corpo como um todo, nas dimensões física, mental e social”. Este modelo de medicina caiu em desuso por volta do ano 200 depois de Cristo, com a matança dos médicos holísticos, da escola de Hipócrates, que foram queimados vivos juntamente com os que professavam o cristianismo, por determinação da antiga igreja católica. Atualmente, a medicina hipocrática vem sendo resgatada através das terapias holísticas, para cumprir-se o que profetizou o sábio Salo­mão: “O que foi, é o que há de ser; e o que se fez ,isso se tornará a fazer; Deus fará renovar-se o que se passou" (Ecl.1:9; 3:15).

Medicina alopata ou Oficial. Tendo como símbolo uma serpente, a alopatia, tida como Medicina convencional ou acadêmica, foi criada por volta do ano 200 depois de Cristo, por Galeno, médico particular do imperador romano, Marco Auré­lio. A figura da serpente foi usada pela primeira vez nos estandartes dos soldados romanos, nas cruzadas que foram organizadas pela antiga igreja católica, para caçar os médicos holísticos e queimá-los vivos como "bruxos". Em homenagem às cruzadas que extinguiram a primeira Medicina científica criada pelo Pai da Medicina, a serpente passou a ser o emblema oficial da medicina alopata. Apesar de a alopatia ser organizada com apoio da antiga igreja católica, a qual controlou todo conhecimento médico até 1553, esse modelo de Medicina fez renascer as antigas práticas de feitiçaria, magia, superstição e simpatias da Medicina egípcia, que haviam sido eliminadas com o advento da Medicina holística. Somente depois da Segunda Guerra Mundial, depois das experiências de Hitler, que matou cerca de 6 milhões de judeus nos campos de concentração nazistas, a alopatia passou a ser estudada cientificamente. Então, a prática de feitiçaria foi substituída pelo bisturi, pelo estetoscópio, pelos exames de laboratório e pelos medicamentos que o médico Silas de Araújo Gomes chama-os de "drogas quase milagrosas" (Medicina Alternativa - a armadilha dourada, pág. 7). Até o século XIX todo médico era feiticeiro e, por essa razão, em 1855, a escritora norte-americana Ellen G. White, profetisa da igreja adventista do sétimo dia, tachou a medicina de "falsamente chamada ciência", além de "feitiçaria satânica", e tachava os médicos de "apóstolos do espiritismo e obreiros da iniqüidade", através dos quais Deus era desonrado, e reverenciado e exaltado o poder de Satanás pela aparente recuperação obtida por meio das drogas receitadas pelos médicos de então. Tais declarações encontram-se nos livros Testemunhos Seletos, vol.2, pág. 50-58, e Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 447-454.

Medicina homeopata - também Oficial. Oficializada no Brasil, sendo reconhecida como especialidade médica pela Associação Médica Brasileira, em 1979, e pelo Conselho Federal de Medicina, em 1980. A homeopatia foi criada pelos gregos por volta do ano 600 depois de Cristo, numa tentativa de resgatar a Medicina holística hipocrática que havia caído em desuso em 200 depois de Cristo. Depois de funcionar como um modelo marginal de medicina por muitos anos, em 1790 a homeo­patia foi reconhecida como medicina oficial na Alemanha. Isto se deveu ao químico e médico Samuel Hahnemann que, após dez anos de prática como médico, abandonou a alopatia por ter-se desiludido com os procedimentos agressivos, como as sangrias e as drogas venenosas rotineiramente receitadas pelos médicos da épo­ca. A homeopatia é um modelo de Medicina tipo coluna do meio, ou seja, uma mistura de alopatia e naturoterapia. Não é uma medicina química, pois rejeita as indústrias farmacêuticas, mas usa misturas misteriosas.

Medicina física ou alternativa. Criado por Hipócrates, esse modelo de medicina é voltado para corrigir desvios da coluna vertebral e reabilitar pessoas em estágio bem elevado da doença, como convalescença, paralisias, derrames, infartos cardíacos ou do miocárdio, doenças da coluna vertebral, prostração etc. A medicina física engloba a digitopressura do-in, a acupuntura, a moxabustao, o shiat-su, a massagem corporal, a osteopatia, a quiropatia, a ginástica ativa e passiva, o uso da hidroterapia, os banhos de sol e de ar, a auto-massagem, além de caminhadas ao ar livre, aeróbica e corridas.

Medicina natural ou não-0ficial. Atualmente conhecida como Naturoterapia ou Naturopatia, a medicina natural foi criada por Deus, no Éden, e tem como pilar a alimentação à base de cereais, frutas, legumes, hortaliças, raízes, tubérculos, sementes oleaginosas e outros vegetais (Gên.l: 29), e está caminhando para ser a atividade do século XXI e da eternidade. O salmista Davi, em Salmo 104, verso 14, diz que Deus fez crescer a relva para servir de alimento para os animais, e as ervas medicinais e que dão frutos para o serviço do homem. Isto é noções de medicina natural. Afinal, toda a Natureza é a Farmácia de Deus, onde se acham os remé­dios simples como água, ar puro, luz solar e as ervas que crescem no campo, que podem ser usadas como alimento ingerível, sucos e chás. Esses remédios - segundo a escritora Ellen White -, seriam tão eficazes na recuperação dos doentes como as drogas usadas sob nomes misteriosos, e preparadas pela ciência huma­na. "E não deixariam efeitos danosos no organismo como acontece com os medica­mentos químicos que ela chama de ”maldição desse século esclarecido” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 291; Medicina e Salvação, pág. 259). Os remédios na­turais foram providenciados por Deus antes da criação do primeiro homem, para promoverem saúde e bem-estar aos seres humanos. Com a entrada do pecado no mundo, o homem perdeu de vista a medicina natural que foi substituída pelas práticas de feitiçaria e magia da medicina mística do Egito antigo. Atualmente, tida como "medicina alternativa", a Naturoterapia será, num futuro bem próximo, um modelo oficial de cura ou de restauração da saúde e da vida. Os que se envolverão com as terapias naturais e com a obra de reforma pró-saúde serão chamados de "médicos-missionários", visto que sua obra será de reforma de vida, envolvendo, também, a reforma alimentar e restauração não somente da saúde física, como também espiritual. Mediante esse trabalho, os reformadores deverão preparar um povo que emitirá grande luz ou conhecimento, levando os sinceros seguidores de Cristo a se reformarem para receber a chuva serôdia e serem arrebatados ao Céu para o encontro de Jesus por ocasião da Sua segunda vinda. De todas as atividades desenvolvidas pelo homem da atualidade, a medicina natural será a única que deverá ser praticada na Nova Terra, pelos remidos, os quais desfrutarão da árvore da vida cujo fruto servirá de alimento e suas folhas de remédio para a cura dos povos (Ezeq..47:12; Apoc.22:2).

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Wilson Dias é terapeuta holístico reformador, registrado no Conselho Federal de Terapia sob n° 23.553; filiado ao Sindicado Nacional dos Terapeutas, com especialização em Dietoterapia, Terapia Corporal e Naturoterapia (o mesmo que medicina natural); coordenador do Curso Livre de Formação de Terapeuta Holístico em Naturoterapia: escritor, membro da Academia Interamericana de Literatura, e jornalista, com registro profissional na DRT/Ba, sob nº 460. E-mail wilson_terapeuta@hotmail.com

BIBLIOGRAFIA:

DIETZ, David. As grandes descobertas da Medicina, Distribuidora Record, Rio de Janeiro/1963.

SERRANO, Alan Índio. O que é Medicina Alternativa, Abril Cultural/ ed. Brasiliense, SP./1985.

GORDON, Ricard. A assustadora História da Medicina, Ediouro Publicações, RJ/1996.

BOMTEMPO, Dr. Márcio. Medicina Natural, Ed. Nova Cultural, S.P/1994.

GOMES, Silas de Araújo. Medicina Alternativa – A armadilha dourada, Casa Publicadora Brasileira, SP/1998

SILVA, Wilson Dias da. Saúde Plena – Guia Prático, Edição independente, Jacobina –BA/2000.

ACHARAN, Manuel Lazaeta. Medicina Natural ao Alcance de Todos, Hemus Editora, SP/1979.

SEGREDOS E VIRTUDES DAS PLANTAS MEDICINAIS. Seleções do Reader’s Digest, RJ/199

Um comentário:

Unknown disse...

Certamente esse daí quis fazer medicina e numconseguiu... médico frustrado!