Ha uma só Medicina, com diferentes métodos de tratamento. Desde que foi criada no Egito, à sombra do misticismo, da magia, da idolatria e da feitiçaria, a Medicina sofreu divisões com o surgimento de novos modelos de cura, sem fugir, entretanto, do seu principal objetivo que é o alívio da dor do ser humano. A medicina e a religião pagã sempre andaram de mãos dadas. Ao todo, foram organizados pelo homem seis modelos de Medicina: egípcia ou mística, energética ou alternativa, holística ou integralista, alopata ou oficial, homeopata e física. Tais métodos foram criados através dos tempos visando o aperfeiçoamento da medicina a partir da correção de suas falhas. Portanto, a medicina engloba seis modelos ou métodos de tratamento que estão assim classificados:
Medicina egípcia ou mística. Foi o primeiro método de cura inventado pelo homem, no Egito, por volta de 2980 antes de Cristo. A Medicina egípcia foi organizada como meio de cura em 2650 a.C. pelo construtor das pirâmides, o sacerdote pagão Imhotep. A historia aponta ele como o fundador da Medicina.
Esse modelo pioneiro de tratamento e cura que deu origem à atual atividade médica foi originado do paganismo, e sempre teve o seu envolvimento com a feitiçaria, a idolatria, simpatias e superstições. Até o século XIX, todo médico era feiticeiro e magnetizador. E, ainda hoje, a prática médica continua envolvida com o espiritismo e o ateísmo. "Onde há três médicos, dois são ateus e um espírita" (A Assustadora História da Medicina, pág.18). Isto se confirma com a existência de associações médico-espíritas em todas as capitais do mundo inteiro. Nessas entidades, médicos e doutores com doutorado nas mais diversas especialidades, reúnem-se às quartas-feiras para consultar os espíritos e deles obter conselhos sobre alguns medicamentos que devem ser receitados aos doentes. Essa prática de invocar os espíritos para receitar os enfermos foi iniciada em Babilônia,antes da sua destruição. Pelo seu envolvimento com a idolatria aos ídolos pagãos, a medicina é taxada de “feitiçaria de Satanás” pela Senhora Ellen White, no seu livro Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 52, 53 e 58. Atualmente, os cristãos alarmistas que ignoram a história, atribuem essa advertência às terapias holísticas
Medicina energética ou alternativa. Por volta de
Medicina holística ou integralista. Por repudiar a terapêutica da tradicional medicina egípcia, que tratava os doentes com a prática de feitiçaria, magia, idolatria e rituais sobrenaturais, cujo método era reprovado por Deus (II Crôn. 16:12; e Jó 13:4 e 12), o médico grego, Hipócrates, criou em
Medicina alopata ou Oficial. Tendo como símbolo uma serpente, a alopatia, tida como Medicina convencional ou acadêmica, foi criada por volta do ano 200 depois de Cristo, por Galeno, médico particular do imperador romano, Marco Aurélio. A figura da serpente foi usada pela primeira vez nos estandartes dos soldados romanos, nas cruzadas que foram organizadas pela antiga igreja católica, para caçar os médicos holísticos e queimá-los vivos como "bruxos". Em homenagem às cruzadas que extinguiram a primeira Medicina científica criada pelo Pai da Medicina, a serpente passou a ser o emblema oficial da medicina alopata. Apesar de a alopatia ser organizada com apoio da antiga igreja católica, a qual controlou todo conhecimento médico até 1553, esse modelo de Medicina fez renascer as antigas práticas de feitiçaria, magia, superstição e simpatias da Medicina egípcia, que haviam sido eliminadas com o advento da Medicina holística. Somente depois da Segunda Guerra Mundial, depois das experiências de Hitler, que matou cerca de 6 milhões de judeus nos campos de concentração nazistas, a alopatia passou a ser estudada cientificamente. Então, a prática de feitiçaria foi substituída pelo bisturi, pelo estetoscópio, pelos exames de laboratório e pelos medicamentos que o médico Silas de Araújo Gomes chama-os de "drogas quase milagrosas" (Medicina Alternativa - a armadilha dourada, pág. 7). Até o século XIX todo médico era feiticeiro e, por essa razão, em
Medicina homeopata - também Oficial. Oficializada no Brasil, sendo reconhecida como especialidade médica pela Associação Médica Brasileira, em 1979, e pelo Conselho Federal de Medicina, em
Medicina física ou alternativa. Criado por Hipócrates, esse modelo de medicina é voltado para corrigir desvios da coluna vertebral e reabilitar pessoas em estágio bem elevado da doença, como convalescença, paralisias, derrames, infartos cardíacos ou do miocárdio, doenças da coluna vertebral, prostração etc. A medicina física engloba a digitopressura do-in, a acupuntura, a moxabustao, o shiat-su, a massagem corporal, a osteopatia, a quiropatia, a ginástica ativa e passiva, o uso da hidroterapia, os banhos de sol e de ar, a auto-massagem, além de caminhadas ao ar livre, aeróbica e corridas.
Medicina natural ou não-0ficial. Atualmente conhecida como Naturoterapia ou Naturopatia, a medicina natural foi criada por Deus, no Éden, e tem como pilar a alimentação à base de cereais, frutas, legumes, hortaliças, raízes, tubérculos, sementes oleaginosas e outros vegetais (Gên.l: 29), e está caminhando para ser a atividade do século XXI e da eternidade. O salmista Davi, em Salmo 104, verso 14, diz que Deus fez crescer a relva para servir de alimento para os animais, e as ervas medicinais e que dão frutos para o serviço do homem. Isto é noções de medicina natural. Afinal, toda a Natureza é a Farmácia de Deus, onde se acham os remédios simples como água, ar puro, luz solar e as ervas que crescem no campo, que podem ser usadas como alimento ingerível, sucos e chás. Esses remédios - segundo a escritora Ellen White -, seriam tão eficazes na recuperação dos doentes como as drogas usadas sob nomes misteriosos, e preparadas pela ciência humana. "E não deixariam efeitos danosos no organismo como acontece com os medicamentos químicos que ela chama de ”maldição desse século esclarecido” (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 291; Medicina e Salvação, pág. 259). Os remédios naturais foram providenciados por Deus antes da criação do primeiro homem, para promoverem saúde e bem-estar aos seres humanos. Com a entrada do pecado no mundo, o homem perdeu de vista a medicina natural que foi substituída pelas práticas de feitiçaria e magia da medicina mística do Egito antigo. Atualmente, tida como "medicina alternativa", a Naturoterapia será, num futuro bem próximo, um modelo oficial de cura ou de restauração da saúde e da vida. Os que se envolverão com as terapias naturais e com a obra de reforma pró-saúde serão chamados de "médicos-missionários", visto que sua obra será de reforma de vida, envolvendo, também, a reforma alimentar e restauração não somente da saúde física, como também espiritual. Mediante esse trabalho, os reformadores deverão preparar um povo que emitirá grande luz ou conhecimento, levando os sinceros seguidores de Cristo a se reformarem para receber a chuva serôdia e serem arrebatados ao Céu para o encontro de Jesus por ocasião da Sua segunda vinda. De todas as atividades desenvolvidas pelo homem da atualidade, a medicina natural será a única que deverá ser praticada na Nova Terra, pelos remidos, os quais desfrutarão da árvore da vida cujo fruto servirá de alimento e suas folhas de remédio para a cura dos povos (Ezeq..47:12; Apoc.22:2).
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Wilson Dias é terapeuta holístico reformador, registrado no Conselho Federal de Terapia sob n° 23.553; filiado ao Sindicado Nacional dos Terapeutas, com especialização em Dietoterapia, Terapia Corporal e Naturoterapia (o mesmo que medicina natural); coordenador do Curso Livre de Formação de Terapeuta Holístico em Naturoterapia: escritor, membro da Academia Interamericana de Literatura, e jornalista, com registro profissional na DRT/Ba, sob nº 460. E-mail wilson_terapeuta@hotmail.com
BIBLIOGRAFIA:
DIETZ, David. As grandes descobertas da Medicina, Distribuidora Record, Rio de Janeiro/1963.
SERRANO, Alan Índio. O que é Medicina Alternativa, Abril Cultural/ ed. Brasiliense, SP./1985.
GORDON, Ricard. A assustadora História da Medicina, Ediouro Publicações, RJ/1996.
BOMTEMPO, Dr. Márcio. Medicina Natural, Ed. Nova Cultural, S.P/1994.
GOMES, Silas de Araújo. Medicina Alternativa – A armadilha dourada, Casa Publicadora Brasileira, SP/1998
SILVA, Wilson Dias da. Saúde Plena – Guia Prático, Edição independente, Jacobina –BA/2000.
ACHARAN, Manuel Lazaeta. Medicina Natural ao Alcance de Todos, Hemus Editora, SP/1979.
Um comentário:
Certamente esse daí quis fazer medicina e numconseguiu... médico frustrado!
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