sábado, 17 de maio de 2008

A Moderna Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal

Antes de formar o primeiro homem, o Criador providenciou os agentes naturais visando manter os seres humanos felizes e gozando de boa saúde. Dentre os agentes curativos da Natureza destacam-se a hidroterapia (uso racional da água), a geoterapia (uso da argila), a helioterapia (uso da luz solar), a aeroterapia (uso do ar puro), a fitoterapia (uso das ervas), a kinesiterapia (uso exercício físico), o regime alimentar adequado denominado de “dietoterapia”, e o repouso ou “clinoterapia”.

Com o advento do pecado que se originou da desobediência pela satisfação do apetite desordenado, o homem se afastou do seu Criador e, consequentemente, da Natureza. Como resultado do uso do fruto proibido da árvore do conhecimento do bem e do mal, o casal edênico experimentou um distanciamento de Deus e da Natureza contribuindo para surgir entre os seres humanos a enfermidade, a canseira, o enfado, a velhice, o sofrimento e a morte prematura. Doença, sofrimento e morte são obra de um poder antagônico. Satanás é o destruidor; Deus, o restaurador. Quando alguém se restabelece de uma enfermidade, é Deus que o restaura. Os agentes da Natureza – ar, água, sol, ervas, alimentos etc. – põem-se em operação para restaurar a saúde. Mas o poder que opera por seu intermédio é o poder de Deus” (Conselhos Sobre Saúde, pág. 168).

A Medicina tomou o lugar da árvore do conhecimento do bem e do mal. Dessa árvore do conhecimento que produz o fruto do saber, da doença e da morte, assim falou o Criador do universo: “No dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gên. 2: 17). “A droga receitada pelo médico alivia de imediato os sintomas da doença. Entretanto, o aparente bem que o remédio intoxicante parece produzir, é um grande mal, pois, além de envenenar o organismo humano, rouba ao homem sua confiança no poder curador de Deus” (Ciência e Saúde, pág. 169 e 170).

As pessoas da zona rural que vivem em contato com a Natureza não precisam de médico por não se queixarem de sintomas de doenças. Quando decidem freqüentar um consultório médico passam a fazer uso do fruto que antes era proibido, e por conta disso se tornam dependentes químicos e terminam morrendo com o sangue envenenado pelas drogas a eles receitadas. Mas quando o homem observa as leis da saúde, da higiene e da Natureza, ele se submete à lei moral e espiritual, e dessa forma será afastado da árvore do conhecimento que produz a imbecilidade, a doença e a morte prematura (Ciência e Saúde, pág. 196 e 197).

A Medicina é um conhecimento materialista que está em desacordo com a Ciência divina. Esse conhecimento sempre está em evidência porque é protegido e apoiado pelos governantes do mundo inteiro, como também pelo Estado, pela política e pela religião. A Medicina não passa de uma força cega com fundamento ateísta e evolucionista, uma das muitas astúcias que o homem se meteu na busca do conhecimento do bem e do mal. A doença, o pecado e a morte não são concomitantes da Vida, muito menos da Verdade, mas sim, emana de um poder que faz oposição a Deus. Ilusões pagãs e médicas se confundem, mesmo porque a Medicina foi originada do paganismo egípcio e se desenvolveu na Caldéia e na cidade asiática de Pérgamo. Sendo assim, os maometanos acreditam que sua alma pode ser salva fazendo peregrinações a Meca. O médico comum crê no poder da droga que ele receita. O farmacêutico acredita que a droga que ele comercializa pode salvar a vida do doente. Entretanto, pelo uso de drogas os doentes nunca são realmente curados, a não ser por intermédio do poder divino. A crença do maometano é uma ilusão religiosa; e a do médico e do farmacêutico é um engano da ciência médica (Ciência e Saúde, pág. 166 e 169).

A prática médica que se implantava nas cidades de Esmirna e Pérgamo, se baseava em bruxaria, encantamentos, feitiçaria e idolatria pagã, que se tornou numa doutrina dentro da igreja cristã primitiva, no início de sua apostasia. A Bíblia, em Apocalipse 2, verso 15, denomina essa prática de “doutrina dos nicolaitas”. Um médico da época, muito temente a Deus, de prenome Antipas, que Deus o considerava como “minha testemunha”, ele se opôs contra o ensino do sistema satânico dos mistérios de Babilônia e, por essa razão, foi martirizado, sendo queimado vivo juntamente com outros 600 mil médicos holísticos, da escola de Hipócrates, além de 90 mil supostas bruxas. Diante do seu apoio à Medicina sinistra que tem raízes do paganismo egípcio e do sobrenatural babilônio, a igreja em Pérgamo tornou-se em “trono de Satanás” (Apocalipse 2: 13).

Nem médico, nem terapeuta têm poder de curar. Deus, unicamente Deus é a única fonte de cura. O médico ou o terapeuta – segundo Dr. Manfred Krusch – são apenas Seus auxiliares (Revista Vida e Saúde, fevereiro de 1997). Portanto, o doente não deve depositar sua confiança no médico nem nas drogas. A cura só é possível, quando o enfermo desenvolve inteira confiança em Deus e obedece as Suas leis. Ele mesmo diz em Sua Palavra: “Eu Sou o Senhor que te sara”. Mas, antes de tudo, Ele impõe a condição de curar, dizendo: “se fizeres o que é reto aos Meus olhos, e obedecer aos Meus mandamentos, e as Minhas leis”. Uma vez estando em harmonia com o Decálogo e com as leis da Natureza, da saúde, da vida e da higiene, então o Senhor garante: “nenhuma enfermidade das que enviei sobre os egípcios virá sobre ti” (Êxodo 15:26).

“O que a Medicina chama de doença não existe! A doença é implantada na mente humana pelos médicos. Enfim, a doença é uma crença criada pela Medicina egípcia, ou seja, uma ilusão latente da mente mortal do paganismo. A doença é um produto do erro, que brota da ignorância ou do medo” (Ciência e Saúde, pág. 168 e 180, 188).

A confiança cega na prática médica leva o homem a perder sua fé no poder curador de Deus, por acreditar somente na ciência humana. Deus é a única fonte da cura. Uma mudança na crença humana pode alterar todos os sintomas físicos determinando a cura da doença. O médico receita drogas ao doente por pura ignorância nos meios naturais de cura. E, por experimentarem alívio momentâneo, os seres racionais se sentem felizes em serem vítimas da ignorância. Os terapeutas holísticos, por indicarem o uso de uma dieta natural em lugar de drogas, são considerados como “loucos”. Sobre esse assunto, assim escreveu um poeta inglês: “Onde a ignorância é considerada felicidade, o sábio é tido como louco” (Ciência e Saúde, pág. 175).

“Os erros alimentares dão espaço para o erro da ignorância cometido pela Medicina que dicotomiza o corpo humano e trata o doente com drogas venenosas causadoras de vícios e enfermidades diversas. O uso de drogas farmacológicas induz o homem à dependência química e à falência múltipla dos órgãos” Afinal, a Medicina é uma ficção, na qual o paganismo e a luxúria são de tal modo sancionado pela sociedade, que a espécie humana lhe contraiu o contágio moral (Ciência e Saúde, pág. 171).

Deus, por intermédio da mente humana, promove a cura de todos os males físicos graças à operação de um hormônio conhecido como endorfina. Considerada como o “elixir da longa vida”, a endorfina é um hormônio neuro-receptor da morfina, presente em certas estruturas do cérebro. “Endo” significa DENTRO; vem do termo “Morfina” = Endorfina, ou morfina de dentro do próprio corpo. Quando liberada pelo cérebro, sentimos uma sensação de bem-estar. Essa substância diminui a sensação de dor e aumenta a resistência contra enfermidades.

A endorfina é o contrário da adrenalina e do cortisol, que são produzidos pelo organismo quando desenvolvemos emoções negativas. Certas atitudes podem favorecer a produção de endorfina, como desenvolver pensamentos positivos, boa alimentação, amar e ser amado, exercício físico, ter fé e esperança.

A endorfina e a adrenalina estão presentes no organismo humano e se manifestam com os seguintes sintomas:

- Enquanto a fé, a felicidade e a esperança fazem nosso cérebro produzir a endorfina, o medo, a frustração, a raiva, o ciúme, os pensamentos negativos, a má-alimentação e queixumes, diminuem a quantidade de endorfina no corpo e, conseqüentemente, aumenta a adrenalina advindo a hipertensão, as dores em todo o corpo, as doenças cardíacas, as dores musculares e articulares.

Jesus expulsava o mal e curava os doentes sem remédios e sem hipnotismo. O que levava o doente a ser curado era a mistura do poder de Deus com a endorfina liberada pelo cérebro do próprio enfermo. Na sua época isto era uma prática espiritualista e errada. Por pensarem assim é que os líderes religiosos de então tacharam Jesus de “mistificador” e “endemoninhado” (Mat. 12: 24). Ainda hoje aqueles que procuram imitar a Cristo, aliviando a humanidade sofredora pelos meios naturais de cura não-convencionais, são discriminados e tachados de “feiticeiros e bruxos da Nova Era” por aqueles que manipulam a religião.

O mundo seria mais harmônico e a religião deixaria de ser confusão e ilusão, se os seres racionais concordassem com a filosofia da saúde holística que ensina que “o cristianismo é a base da verdadeira cura”, e não as drogas da pseudo-ciência médica. Jesus veio para restaurar este conhecimento. Entretanto, Ele e Seus discípulos foram odiados e perseguidos pelos líderes religiosos da antiguidade porque curavam os doentes e expulsavam o erro, sempre em oposição à Ciência humana, e nunca em obediência a ela (Ciência e Saúde, pág. 170).

“Se a Medicina não fosse amparada por leis e protegida por legislações criadas em todos os países do mundo para esse fim, a prática médica seria considerada hoje como “curandeirismo”, visto que, o povo usa as drogas receitadas pelos médicos acreditando que pode ser curado de uma doença, e termina morrendo sem conseguir a cura. Isto ocorre em razão da “limitação da ciência médica” - observa Dr. Sang. Lee, médico adventista coreano atualmente radicado nos Estados Unidos da América.

Os médicos e pastores são atualmente apontados como os “ídolos da sociedade moderna”. Esses “ídolos da civilização” são muito mais funestos para a saúde e para a longevidade, do que os “ídolos do barbarismo”, porque eles afastam o povo dos meios naturais de cura, levando a cultuar a ciência humana. Sobre essa questão, assim escreveu Ellen White: “No que tange à filosofia da saúde, a mente dos seres racionais parece estar imersa em escuridão. A presente geração tem confiado seu corpo aos médicos e sua alma aos ministros” (Conselhos Sobre Saúde, pág. 37).

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*Wilson Dias, é terapeuta holístico (CRT 23.553); jornalista (DRT/BA 460); e presidente da Associação Baiana de Medicina Natural e Preventiva (ABMNP); MSN: wilson_terapeuta@hotmail.com

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